quarta-feira, 18 de abril de 2007

IMPERMANÊNCIA 1989

NA ERA DO VIRTUAL
http://pwp.netcabo.pt/big-bang/jornaldogato/dgtm-1.htm

(Lisboa, 1989) - O outro lado da prosperidade, do celofane, do néon, do êxito, do sucesso, das metas, dos heroísmos. O outro lado da opulência ou o preço que se paga pela «felicidade» do consumo. A duplicidade do real: nada é nunca só uma coisa.
- A visão taoísta. O Tao-Te-King como «livro dos paradoxos»? A permanente contradição do que passa e muda é a marca de toda a sabedoria.
- A moda da moda torna-se anti-moda. O que vale hoje, deixa de valer amanhã e volta a valer depois de amanhã com o rótulo de «retro» e volta a deixar de valer depois de depois de amanhã. O antigo torna-se «up to date» , tira-se da arca onde estava escondido e chama-se «revivalismo». O Packard dos anos 40 é a face do modernismo do «Roger Rabbitt». A avalanche de dados na era do virtual tem a ver com esta cultura da incultura, com esta informação desinformada. Quem selecciona e o que se selecciona? Onde está o filtro, o critério selectivo, o que permanece do que muda? Onde e quando (em que momento) deixa o «budismo tibetano» de ser uma antiguidade clássica para responder a prementes necessidades do espírito moderno, do homem contemporâneo e do vazio do virtual?
- Que é isso de moderno e de pós-moderno? Alguns paradoxos para uma actualização do «Tao te King»: O fascismo das democracias, A poluição da limpesa, Os desperdícios da Economia, As doenças da Saúde, A desinformação da Informação, A lentidão da rapidez (tráfego urbano, por exemplo), O stress dos tempos livres.
- A tecnologia que escraviza e que se selecciona? Onde está o filtro, o critério selectivo?
Mais do mesmo no meu lugar comum big-bang
http://pwp.netcabo.pt/big-bang/jornaldogato/dgtm-1.htm

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