domingo, 15 de abril de 2007

IDEIA ECOLÓGICA 2006

O texto a seguir foi escrito em Dezembro de 2006, em resposta à jornalista Helena de Sousa Freitas que me questionou sobre o tema «ser jornalista e eco-militante»: se havia ou não incompatibilidade, quis ela saber. Lá me expliquei conforme soube e tive depois a satisfação de ver publicadas 10 linhas desta prosa, no artigo de uma página, na revista «JJ», do Clube dos Jornalistas. Aproveito agora para mostrar que ainda tenho jornalistas no presente interessados em saber do meu passado. Aí fica, com a minha gratidão à Helena de Freitas, minha querida colega.
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28-12-2006

A IDEIA ECOLÓGICA E SEUS MILITANTES

O militante da ideia ecológica, em 2006, tem todo o direito de se considerar investido de uma «missão»: talvez não seja a de salvar o mundo ou as almas, que é uma meta demasiado ambiciosa, mas contribuir, grão de pó perdido no espaço, para ajudar o «imperativo cósmico» a realizar-se. Potencialmente e segundo os dados das biocosmologias ancestrais e modernas (aquilo a que a Astronomia científica chama «precessão dos equinócios»), a Era do Aquário está aí e podemos (devemos?) aproveitá-la. O eco-militante encontra-se na primeira fila dessa acção: que dantes, nos tempos heróicos do Movimento Ecológico Português (M.E.P.), do jornal «Frente Ecológica» e da «Ecologia em Diálogo» (na rádio), se traduzia nas famosas «manifs» e «agitações de rua» mas que hoje tem um estilo de actuação mais concreto e ao mesmo tempo mais profundo. «Pensar globalmente e agir localmente» - lema desses anos pioneiros - tem hoje a sua expressão nos grupos locais de activistas, entre os quais a rede Quercus se destaca e continua, dia a dia, a desenvolver-se. Pessoalmente não concordo com algumas tácticas pontuais utilizadas – uma certa obsessão das chamadas «acções cautelares», por exemplo, – mas na estratégia em geral acho que fazem um bom, um belíssimo trabalho.
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