sábado, 20 de novembro de 2010

RENÉ DUMONT & RENÉ DUBOS


JEAN DORST

RENÉ DUBOS

 RENÉ DUMONT

Cientistas da Biologia escreveram livros de tonalidade ameaçadora. Pertencem a Jean Dorst, por exemplo, «Antes que a Natureza Morra» e «A Natureza Desnaturada», títulos de dois livros seus. Alegando a famosa  neutralidade que a ciência tem de manter, davam apenas argumentos «científicos» aos que preconizavam a luta política. Depois, lavavam daí as suas mãos de cientistas neutrais. Como se ciência e cientistas não tivessem sido o principal contributo à crise ambiental.
Militantes da ecologia como René Dumont vieram da Sociologia da Fome Mundial e das evidentes preocupações que a agricultura química intensiva (adubos e pesticidas) começava a suscitar, apesar das enormes pressões sobre a opinião pública da própria F.A.O., departamento das Nações Unidas, onde se destacou o cientista Norman Borlaug, «prémio Nobel ».
Em algumas ocasiões, no âmbito do M.E.P. e das edições «Frente Ecológica», esse tema-tabu da agroquímica e do agrobusiness foi abordado, já que era e tem continuado a ser um dos que a indústria mais tem silenciado, a pretexto do objectivo humanitário de «matar a fome mundial».
Como René Dumont, entre outros, desmascarou, não só não se mata a fome com uma agricultura auto-destrutiva, como cada vez mais se contribui para a fazer alastrar.
Ribeiro Telles, quando o deixam, tem sido uma das vozes a denunciar esta hipocrisia.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

LHC/CERN: AS 11 GRANDES VANTAGENS DO CICLOTRÃO

bosao-8-ac-rv> domingo, 14 de Setembro de 2008

AS 11 GRANDES VANTAGENS DE UMA COISA QUE NÃO SERVE PARA NADA

Aplicando o materialismo dialéctico com grande argúcia e inteligência – agradar a Deus e ao Diabo – Rita Vaz dirigiu-me aqui na Ambio Archives uma mensagem em defesa do que lhe parece ser a utilidade da ciência pura ou investigação fundamental como também lhe chamam.
Dou-lhe razão e além das aplicações utilitárias que aponta, avanço com outras vantagens do LHC/CERN, que talvez nem sequer sirva para acabar de vez com o Planeta e o sistema solar, a começar por eles que o subproduziram, à revelia da Cobaia que somos nós todos.
1 - Além de não servir rigorosamente para nada, o LHC/CERN tem a grande vantagem de colocar a discussão sobre ambiente onde ela sempre devia ter sido colocada: na responsabilidade que os puros cientistas e a puríssima ciência têm nos desmandos e tropelias e destruições e biocídios e ecocídios perpetrados sobre o ecossistema Terra.
2 – Outra vantagem do fogoso empreendimento é pôr a nu – desmascarando – a culpa que teorias e mais teorias têm tido na degradação da vida e da qualidade de vida de tudo o que mexe neste maravilhoso Planeta. Que não precisa de cientistas para nada.
3 – A 3ª vantagem do ciclotrão é demarcar os dois lados da barricada: de um lado os que são contra a vida e do outro lado os que são pela vida (e todos os valores de nobreza que dão sentido à vida), abolindo a zona cinzenta onde covardes e oportunistas até agora se acoitavam.
4 – A 4ª vantagem do mega-monstro é fazer revelar, em câmara escura, a ideologia totalitária que presidiu ao modelo de comportamento que levou a esta bagunça.
5 – A 5ª vantagem desta bolha de buracos negros é evidenciar de como uma minoria minoritária pode, com poderes acima de todos os poderes, impunemente pôr em risco a espécie humana, armando-se em Deus de pacotilha e fazendo de nós cobaias das suas experiências.
6 – A 6ª vantagem desta artimanha cheia de manhas e truques, é liquidar de vez todos os Pilatos e todos os limpar-de-mãos, fazendo centrar a agenda individual e colectiva na prioridade de todas as prioridades– afinal o destino de todos nós pelo qual todos somos responsáveis, porque aqui estamos e enquanto aqui estivermos.
7 – A 7ª vantagem desta benfeitoria é verificarmos que os manipuladores começam a vir para os jornais e a dar entrevistas para a gente começar a saber «quem é quem» no ranking dos nossos benfeitores.
8 – A 8ª vantagem do Bosão é mostrar até que ponto a ciência sem inteligência e sem consciência é, como dizia o outro, ruína do homem.
9 – A 9ª vantagem deste gozo à custa da espécie humana é liquidar o mito da «neutralidade científica» dos puros cientistas e da puríssima, imaculada ciência. Até agora, os puros cientistas da investigação nuclear, não tinham nada a ver com a Bomba de Hiroxima, nem com Three Mile Island, nem com Chernobyl, nem com nada. Culpados seriam, eventualmente, os políticos, os militares, os economistas, os construtores de centrais nucleares, os que produzem testes ora na atmosfera ora nas poços subterrâneos, enfim os que aplicam a ciência dos cientistas. Com o acelerador de Hadrons, esta «divina neutralidade» fica literalmente desmascarada já que ciência e aplicação se juntam no mesmo monstro bifronte. E isto é que faz disto o alfa e o ómega de tudo isto.
10 – A 10ª vantagem de terem levado a enormidade tão longe é ficar bem à vista quem são os puros cientistas da pura ciência quando transformam o Planeta inteiro (sistema solar incluído) em laboratório dos seus divertimentos e das suas divertidas experimentações. Como disse no ponto 9, desta vez a «divina neutralidade» dos puros cientistas e da pura ciência ficou totalmente desmascarada. E obriga a ficar apenas em um dos dois lados da barricada, sem as costumadas meias-tintas, como disse no ponto 3.
11 – A 11ª vantagem deste caríssimo disparate é deixar claro que a batalha final se iniciou no 10 de Setembro e que a partir de Outubro, quando os buraquinhos negros começarem a acumular-se teremos 50 meses – 3, 3 anos – até à bolha que há-de sugar, por ordem de importância:
a) Os cientistas puros em geral e os do ciclotrão em especial;
b) Os cúmplices da proeza;
c) As vítimas e cobaias da experiência que somos nós todos, a espécie humana.
Eu por mim voto na alínea a), tipo guerra cirúrgica sem danos colaterais. Os buracos negros de certeza que serão muito mais inteligentes do que aqueles que os produziram e farão de certeza justiça pelas próprias mãos.
E a Rita Vaz em qual das alíneas vota?

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

ECO-REALISMO: IVAN ILLICH E MICHEL BOSQUET





1-5-segunda-feira, 14 de Outubro de 2002- pronto a editar on line – com pouca censura – parece um texto impecável e até decente – a tese póstuma, sim senhor – dossiês de convergência holística, ok

5 páginas - inédito de 1977 - antecedentes da hipótese vibratória- capítulo do livro principal

CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA: ETAPA DA CONSCIÊNCIA CÓSMICA

1977 - O mundo em geral, animado e inanimado, apresenta-se com uma forma e um comportamento em tudo semelhante ao mundo particular da vida e dos seres vivos.
Este é o salto qualitativo que uma leitura ecológica da realidade implica.
A leitura ecológica da realidade não visa especialmente escandalizar o burguês, embora também não veja inconveniente nisso: mas pode acontecer que escandalize mesmo, ao considerar, por exemplo, dois dos autores mais radicais do ecorealismo - Ivan Illich e Michel Bosquet - pouco menos que reformistas.
Quererá isso dizer que uma leitura ecológica da realidade obriga a pôr postulados e a dar saltos muito mais mortais do que os da convivencialidade, da autogestão, da autoregulação e da autosuficiência?
A ecologia ou dimensão biológica não entra ainda no discurso de ecopolíticos como Michel Bosquet e Ivan Illich. Tudo se passa e resolve exclusivamente em termos de relacionação social: o radicalismo de Illich e Bosquet só é ecológico porque o rearranjo da sociedade que eles propõem pressupõe que a vida, os seres vivos e todo o fenómeno vivo irá indirectamente sofrer alterações com essa mudança.
O que se propõe com uma leitura ecológica da realidade é um postulado muito mais ambicioso:
a) Que cada indivíduo seja entendido como um ecossistema
b) Que cada ecossistema seja entendido como um indivíduo, um corpo organizado, um mecanismo orgânico, uma ...pessoa
c) Que cada pessoa ou ecossistema seja considerado apenas uma célula do corpo ou ecossistema global chamado universo.
Talvez se classifique esta hipótese de trabalho como organicismo, pan-vitalismo, retorno a Taine, metafísica, fundamentalismo, etc.

DIAGNÓSTICO SEM TERAPIA

Fazer o diagnóstico não será, no entanto, propor a cura.
Em criança, pensa-se que o termómetro é que faz baixar ou subir a febre... Ainda hoje muitos adultos pensam que o diagnóstico já é a cura.
Se a leitura ecológica da realidade torna essa realidade (opaca, brutal e absurda) apenas um pouco mais legível, já é alguma coisa mas não é ainda a terapia da doença.
Sem mais exigências, pois, do que ser um método de diagnóstico, a ecologia humana dá um primeiro passo para que as terapias políticas possam avançar.
Os partidos têm agora o hábito de, aos fins de semana, realizarem uma «análise política da situação». É um método de diagnóstico como outro qualquer.
Tal como Freud nunca teve coragem de se autopsicanalizar, aplicando apenas e sempre aos outros a sua invenção, eis que os partidos padecem da mesma imodéstia, do mesmo «complexo de Freud»: excluem-se eles próprios da (psic)análise.
É como se os partidos - e Freud - postulassem a omnividência divina do diagnosticador, a sua impecável objectividade, o seu estado absoluto e permanente de saúde.
Como Freud e a medicina em geral, o médico age como Deus fora do mundo que analisa e diagnostica. Nunca se inclui como doente entre os doentes deste mundo. Até Einstein descobriu que o investigador é indissociável da investigação.
Eis porque uma leitura ecológica (ou ecoanálise) é diferente de uma psicanálise ou politicoanálise: o observador, investigador, analista ou diagnosticante inclui-se no contexto analisado, susceptível portanto de estar contaminado da mesma patologia. Estamos todos neste aquário, neste frasco de álcool: respiramos o mesmo irrespirável fluido ambiental.
De uma maneira geral , a doença é comum e os sintomas individuais não devem ser mais do que sinais a remeter-nos sempre para a doença. Quer dizer: para o ecossistema na sua generalidade e globalidade.

A MALHA TÂNTRICA

Corpo doente, a sociedade apresenta (também) os seus sintomas.
Uma leitura ecológica da realidade social, portanto, postula a existência desses corpos ou ecossistemas, susceptíveis de adoecer ou morrer como os indivíduos chamados homens.
E trata de interpretá-los para tentar saber de que doença principal sofre o ecossistema maior: e de que maneira se articulam as doenças dos vários ecossistemas, entrelaçados entre si, tal qual os fios de uma malha (tantra).
Uma leitura ecológica da realidade distingue-se da romântica convivencialidade (convivialidade) proposta por Ivan Illich e seguida por Michel Bosquet, em vários aspectos fundamentais:
a) O diagnóstico deles é, como o do médico, unilinear e acredita que há uma só linha que vai da causa ao efeito, da patogénese à patologia;
b) O ecodiagnóstico postula que ontem, hoje e amanhã estaremos sempre mergulhados num continuum, ora mais ora menos poluído, ora mais ora menos asfixiante, ora mais capitalista ora mais socialista, ora totalitário ora liberal e que a única coisa a fazer é sabermos de que doença sofremos: não termos nunca a petulância de considerar que alguma vez existiram, existem ou existirão ecossistemas totalmente sãos, quer dizer, em absoluto equilíbrio ou em equilíbrio estático;
c) Com a ecoanálise (ou leitura ecológica da realidade) cessa o aleatório de um presumível futuro, o messianismo do reformador, do apóstolo e do revolucionário, para ficar apenas o (eco) realismo do que existe em perpétuo movimento mas, por isso mesmo, sem mudança;
d) Sendo o pesadelo de ontem igual ao de hoje e ao de amanhã, a politicoterapia possível é a do instante. Quer dizer: seja qual for o ambiente, devo imunizar-me permanentemente, procurando muito menos mudá-lo do que encontrar eu próprio a maneira de a ele resistir ou de com ele conviver;
e) Seja qual for o status - estado totalitário de hoje ou repúblicas autogestionárias de amanhã - o que importa já para um entendimento imediato, quer dizer, ecológico da realidade é estar biofisicamente imunizado a ele.
E isto é que é tudo.

SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS POR TUDO

Esta trama, este continuum, esta malha sem fim de causas-efeitos-causas, eis o que o nosso instinto de conservação rejeita com um certo mau-humor, porque nos recusamos fundamentalmente a considerar responsáveis por tudo o que acontece, porque tendemos a ilibar-nos da violência, do ódio, do sofrimento que varre, como um vendaval de inferno, o mundo.
A política, neste contexto, é a arte de encontrar bodes expiatórios das nossas próprias culpas.
A tal ponto os nossos mecanismos de autodefesa estão bem montados, que rotulamos de metafísica qualquer tentativa para mostrar a evidência: que tudo se liga a tudo, que tudo depende de tudo, que todos somos responsáveis de tudo, que todos criamos tudo o que nos acontece.
Tudo é energia. Tudo é infinito e eterno. Tudo existe sempre.
Por isso criamos uma infinita piedade pelo nosso ego. Inventamos mil argumentos para o desculpar.
Afinal - que injustiça! - porque nos atinge a inflação, o desemprego, a doença, o cancro, o defeito físico, o desastre, o acaso, o destino, a sorte?! Se eu fui sempre tão bom, tão bem comportado, tão esmoler, tão amigo das crianças e dos pobres, dos velhos e dos animais, porque sofro tanto, porque tenho tanto medo, porque sou tão perseguido?
Assim raciocina o nosso ego.
O nosso ego é não só a afirmação de auto-orgulho mas uma tentativa permanente para ilibar e encobrir a nossa condição totalitariamente condicionada. Para encobrir a evidência de que estamos condenados à Eternidade.
A nossa condição é totalitária e a este totalitarismo há quem chame karma. O nosso ego inventa então um mito chamado liberdade para esquecer aquela temível evidência totalitária. Um mito chamado livre arbítrio.

NASCER PARA A VIDA É NASCER PARA A MORTE

Nada do que acontece é por acaso, toda a desordem acontece porque há uma ordem infinita do infinito universo. Tudo acontece porque todos ajudamos a que aconteça.
Quando se diz nós, digo o corpo infinito e eterno do qual somos hoje apenas um momento, apenas uma célula, corpo que vai para trás até à eternidade e caminha para a frente até à eternidade.
A esta realidade puramente física chamam metafísica os homens assustados que recuaram ao saber que estavam condenados a ser para sempre. Inventaram a morte. Inventaram o suicídio.
Inventaram narcóticos e alucinogénicos. Inventaram a política e o xadrez. Inventaram o cinema e o futebol. Inventaram palavras - metafísica, religião, mito, misticismo - com que pretendem exorcismar a responsabilidade de ser (mos) não um ego ou ilha separada do todo mas a consciência do todo ou eu total.
Por isso talvez não haja exagero, face a este extremismo fundamentalista do óbvio e do evidente, considerar ecoreformistas um Ivan Illich, um Michel Bosquet.
Desde que se cai na rede, desde que se nasce para a vida (que é nascer para a morte como avisavam os cátaros, que por isso foram perseguidos como heréticos), desde que se entra no processo de putrefacção ou de-composição chamado mundo, desde que nos empurram para a caverna platónica chamada existência, todo o gesto ou acção com que se pretende amortizar o sofrimento irá, a curto ou médio prazo, agravar ainda mais esse sofrimento ou karma.
Irá internar-nos mais na caverna das sombras.
Uma vez enredado na inextricável trama chamada realidade, mundo, natureza, meio ambiente, ordem do universo, qualquer veleidade de sair significará sempre e cada vez mais o (afundamento no) caos, a doença, a violência instalada e instaurada, o absurdo em movimento, a infecção generalizada.
Desde que se entre, nunca mais é possível sair. Daí que os mitos de libertação, da evolução, da redenção andem a par com os mitos do futuro, do ideal, da salvação.
Uma vez enredado na malha, o bicho homem projecta na caverna a sua sombra e chama-lhe ideais (idola tribu lhes chamou Francis Bacon): Paz, Saúde, Felicidade, Justiça, Amor, eis a galeria de grandes palavras que cristalizam na mente humana as suas próprias sombras mais temidas. A utopia e o vício de sonhar ou idealizar caracteriza sempre a escravidão de facto.
Prisioneiro da caverna, o homem sonha que no futuro, sempre no futuro, verá o sol e a luz, sonha com jardins do paraíso, com o Eden de Adão e Eva, com o Jardim das Delícias, enfim, não faltam, nas mitologias douradas, de ontem e de hoje, referências constantes à utopia.
Realismo será a posição búdica que reconhece a queda, a escravidão, a caverna, a ilusão das ilusões ou sombras.
Realismo é saber que quanto mais esforços e acções se fizerem para sair do buraco, mais fundo nele ficamos.
O que uma ordem iniciática propõe é apenas a hipótese realista para encontrar a porta de saída da caverna, recuando em relação às sombras em vez de paroxisticamente nos colarmos a elas pelo cultivo da acção, pelo cultivo do ego, pela crença de que se chega mais depressa fortalecendo a vontade de chegar.
O esforço iniciático é uma pausa nesse paroxismo da vontade, uma retirada estratégica do foco infeccioso - o mundo das relações profanas ou ilusões - um recuo na orgia da acção que dê possibilidade de avançar na in-acção ou desfazer de mitos, ilusões, fantasmas.
Palavras-chave deste texto:
Caos
Caverna platónica
Continuum
Convivencialidade
Convivialidade
Ecoanálise
Ecopolítica
Ecossistema
Ego
Equilíbrio estático
Eternidade
Física e metafísica
Imunidade ortomolecular
Carma
Leitura ecológica do real
Malha de causas-efeitos
Metáfora orgânica
Mito da liberdade
Omnividência
Ordem iniciática
Politicoterapia
Rede
Tantra
Utopia

Autores citados:
Francis Bacon
Freud
Ivan Illich
Michel Bosquet
Platão
Taine

AS ALERGIAS SEGUNDO KEITH MUMBY

1-1- mumby-6 >adn> - leitura analítica de keith mumby(*) - notas de leitura
DAS VACINAS À SIDA COM AS ALERGIAS PELO MEIO (*)
17/8/1994 - 1 - Quando alguns médicos dizem que a Alergia se esconde por detrás de doenças vulgares como Artrite, Eczema ou Enxaquecas, estão a dizer uma notável verdade, embora sem o saber. E é o Fígado, sempre o Fígado, o órgão comum às duas sintomatologias, o órgão que de facto determina Alergias, como determina Eczemas, como determina Enxaquecas (Vesícula). O tratamento do Fígado é o tratamento comum a Alergias, Eczemas, Enxaquecas: o Enxofre. Os alimentos com Enxofre. Nunca esquecer que o Enxofre, princípio masculino por definição, como a radiestesia ensina, é o princípio destrutor (ou desestruturante). Ou seja: sob a acção do Enxofre, o organismo reencontra um movimento de desestruturação que deverá ser aproveitado como oportunidade e acompanhado por todo um conjunto de cuidados de higiene alimentar.
2 - Notável é que Mumby faça uma única referência de duas linhas ao eventual papel do Fígado nas Alergias. E que nem uma só vez a palavra desintoxicação apareça no livro: quando é de desintoxicação (e do Fígado como principal órgão eliminador) que se trata, quando estudamos Alergias. Nem uma só vez também o Enxofre é referido como «des-sensibilizante» universal. Face a esta aproche das Alergias, vê-se assim que o método da radiestesia - e o trabalho dos Metais com o Pêndulo - pode significar uma revolução na terapêutica e na profilaxia.
3 - Se o ano de 1902 é a data em que surgiu a palavra Alergia, há que procurar, perto desta, a data em que o uso obrigatório da Vacina se generalizou. E talvez se possa estabelecer uma correlação de causa-efeito entre as Vacinas e as Alergias. De que, por exemplo, a imunodeficiência crónica e endémica (apelidada de sida) é apenas o fenómeno mais recente. Mas a sida é ainda uma Alergia, na doença ambiental definida para a Alergia. A escalada, que tem um século, deu-se ao nível da transmissão de informação entre células. A imunodeficiência (doença das Vacinas, fundamentalmente) é o ponto zero da inter-informação vibratória entre as células. O total bloqueio. A incrustação desordenada de metais (alguns dos quais seriam, nessa situação, classificados de Alergenos). Não deixa de ser curioso que os laboratórios andem à procura de uma vacina para a sida, quando a sida, a ser alguma coisa, é apenas o último elo de um processo histórico que começou exactamente com o advento, generalização pública e obrigatoriedade da Vacina. De toda a espécie de Vacinas. Cujo princípio universal, como se sabe, é inocular a própria doença...

4 - MUMBY ANTOLÓGICO

«A maioria dos alérgicos a produtos químicos têm um sentido do Olfacto muito apurado».
Mumby, 75

«Por norma o radiestesista usa um pêndulo, posto em movimento por cima da amostra do cabelo. O movimento altera-se em caso de alergia. Não tenho nenhuma objecção contra esta espécie de coisas desde que sejam feitas por um radiestesista (o que geralmente não se verifica). O custo geralmente é moderado (cerca de 3 contos) pelo que, do meu ponto de vista, ninguém está a ser roubado. Posso apontar com segurança um certo número de exemplos dos meus arquivos onde as melhoras se registaram ao eliminar os alimentos identificados por intermédio da radiestesia.»
Mumby, 101

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(*) «O Tratamento das Alergias», de Keith Mumby, edições 70, Lisboa, 1990

sábado, 6 de novembro de 2010

PROFETAS DA VISÃO HOLÍSTICA




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O «REALISMO ECOLOGISTA» EM 1987: PROFETAS DA VISÃO HOLÍSTICA

Será a Ecologia Humana a ciência das ciências do futuro ou será antes uma fraude e os que, há quase vinte anos, a estudam, preconizam e defendem, uns atrasados mentais?
Terá razão a Tecnocracia que combate ferozmente as alternativas ecológicas de vida ou terão razão os que, em pequenos grupos como a «Frente Ecológica», há cerca de vinte anos tentam esclarecer as pessoas sobre o que mais importa à sua saúde, vida e segurança?
As edições da «Frente Ecológica» foram, durante década e meia, voz activa e participante nessa polémica de «vida ou de morte», documentam e testemunham o nascimento de uma ciência que ainda não nasceu: a Ecologia Humana. Irá ela algum dia nascer?
Se a aparentemente sem saída crise ecológica e a consequente derrocada do mundo actual se deve, principalmente, à ciência estabelecida, ajudada pelas tecnologias antiecológicas que essa ciência alimenta, não será, evidentemente, dentro da mesma lógica autodestrutiva, com instrumentos, cientistas e tecnologias do sistema estabelecido que iremos criar um distanciamento crítico necessário para perceber onde estamos, de onde viemos e para onde vamos.
Para sabermos como vamos sobreviver à catástrofe, ultrapassar a crise e reatar o fio perdido da «vida para viver» em vez da actual «vida para morrer», teremos - na opinião de alguns - de recorrer a outra ciência e a outra tecnologia diferente daquelas que promoveram a crise e apontam para a catástrofe.
A intuição holística e ecológica - o sentido profundo da Unidade - foi mantida, através dos séculos, por alguns profetas que nunca aceitaram, na totalidade, a ordem da desordem estabelecida, nem se conformaram com ela.
Curiosamente e como a obra de Fritjof Capra (*) vem, exaustivamente demonstrar, a ciência ocidental de ponta como a Física Atómica em que ele é especialista, conduz à inevitabilidade de regresso às fontes orientais do Conhecimento como o Taoísmo.
No meio da balbúrdia em que se transformaram as gralhas ditas ecológicas e ecologistas, tentaram alguns, em nome do «realismo ecologista», ordenar ideias e prioridades, inventariando obras de autores que, em maior ou menor grau, mantiveram sintonizado o comprimento de onda correcto e que foram, portanto, precursores e profetas da holística contemporânea.
Inventário discutível, sem dúvida, ele constitui um primeiro desafio aos que investigam no campo das ideias, para se defenderem das mentiras numérico-estatísticas que, em nome do rigor matemático e experimental, a ciência oficial vai impingindo.
Como se pretende mostrar pelos autores até agora inventariados pelo «realismo ecologista», num primeiro contributo a uma abordagem holística do real, verifica-se que vem principalmente de escritores, filósofos e homens de pensamento o melhor antídoto à mentira científica. É deles que vem, portanto, o contributo mais decisivo para a viragem contemporânea de mentalidades a que, por comodidade metodológica, chamamos Holística, palavra que sucedeu à palavra Ecologia, completamente desfigurada por todos os ecoequívocos, eco-oportunismos e ecotravestis.
Debaixo da palavra Ecologia, e abusando dela, se vieram acobertando os oportunismos, ao ponto de os ecologistas de sempre se sentirem completamente excluídos.
Com todas as limitações de uma lista mais do que provisória, eis, por ordem alfabética, alguns profetas da visão holística do mundo e da vida, a maior parte dos quais, como é óbvio, jamais pronunciou ou ouviu pronunciar a palavra Ecologia, até porque a maior parte deles viveu muito antes de que a palavra tivesse sido inventada.
Procura-se, com esta lista «inesperada», mostrar que a «filosofia» em que se fundamentam as ideias e o movimento ecologista, não são de ontem nem de hoje, mas de sempre. Como é de sempre a intuição que acompanhou os mais lúcidos sobre a unidade fundamental do universo.
Com o «realismo ecologista» trata-se de exercer uma pedagogia profunda, no sentido de ultrapassar, por um mergulho profundo nas raízes da Dialéctica taoísta do yin-yang, as antinomias clássicas da cultura europeia e ocidental (Ver Denis de Rougemont, «Cartas aos Europeus», pg. 54 da edição portuguesa (**). )
Com efeito, essas dicotomias e antinomias são responsáveis não só pela contradição fundamental que atravessa e dilacera a cultura europeia-ocidental - Homem contra Natureza - mas por outras lutas e antinomias que dela decorrem (homem contra o homem, luta de classes, luta de gerações, totalitarismo contra Liberdade, etc. )
A bipolarização a nível político, a dicotomia Esquerda-Direita levada a extremos patológicos, inviabiliza não só qualquer entendimento fraterno entre pessoas e povos, como conduz ao supremo confronto, ao supremo frente a frente dos dois blocos bélicos em uma guerra nuclear.
A aprendizagem da dialéctica yin-yang e a arte da liberdade será assim o objectivo supremo, o que implica um longo período de estudo e reconversão mental, para que gradualmente as caducas antinomias, as contradições inelutáveis vão dando lugar à contradição dialéctica e criadora que as filosofias do yin-yang como o taoísmo ensinaram na sua sabedoria mas a arrogância da chamada ciência europeia e ocidental não só destruiu (em muitos casos), como lançou nos porões da História.
Corolário desta antinomia que a própria Europa criou contra outros povos, culturas, civilizações e continentes, são todas as formas bárbaras de Biocídio, nomeadamente nas formas de Etnocídio e de Genocídio sistemático, que caracteriza as cruzadas do «espírito europeu» e as colonizações sangrentas levadas a cabo por ele.
Apoiam este trabalho de investigação e prospecção heurística, não só alguns textos produzidos e editados na «Frente Ecológica» sobre dialéctica yin-yang aplicada na Prática, mas fontes e autores, mais ou menos proféticos, que paulatinamente se foram aproximando da verdade, quase todos depois de terem percorrido a via dolorosa dos sistemas filosóficos de raiz racionalista, experimental e positivista.
É pelos resultados concretos e pelas consequências práticas no dia a dia dos factos e dos acontecimentos, que a Ecologia Humana pretende comprovar a validez ou invalidez de todo um sistema teórico, de uma ideologia e, se quiserem, de todo um padrão civilizacional, baseado nas armas, na violência e na morte. E na ciência, como corolário sine qua non.
Pela primeira vez na História, o combate ideológico trava-se ao nível dos acontecimentos e factos a que uma ideologia (a tecnocrática) deu lugar: os factos são a prova, a irrefutável prova que demonstra a invalidez de teorias, ideias, hipóteses da constelação tecnocrática.
Feita esta prova, efectuado o balanço crítico desta civilização, repara-se, por exemplo, que a Ecologia Humana e a crítica nela implícita à sociedade industrial, vem coincidir com os pressupostos teóricos e filosóficos da corrente teosófica que no mundo ocidental fundaria a sua primeira sociedade em 1875.
Há cento e poucos anos, em 1875, Madame Helena Petrovna Blavatsky, deixava testemunhado, na sua obra monumental, «Ísis Sem Véu», o combate com as correntes ideológicas que, em nome do progresso, do bem estar, da felicidade dos povos, da razão, etc., ainda não tinham sido postas à prova na realidade concreta dos povos e das pessoas.
Nessa data, quem não acreditava que o século das luzes despontava, que a paz e a felicidade eternas estavam a ser preparadas pela ciência e pela técnica, enfim, que o homem tinha na mão o próprio destino e que, se necessário fosse, escalaria o céu para matar Deus em pessoa?
Cem anos depois, a História dá toda a razão a Helena Blavatsky. A engrenagem ideológica que ela criticara, bem como as instituições que lhe servem de pilares, está podre.
Para honra de Blavatsky e desgraça nossa, mortais terrenos, provou-se, com a crise ecológica, que este ramo europeu da chamada evolução das espécies, estava não só errado de raiz, não só tinha havido um engano de agulha há muitos séculos, não só era estruturalmente violento e portanto autosuicida, como trazia a morte na alma e a vocação autofágica e canibalesca da sua própria destruição.
A crítica da Engrenagem tecnocrática feita pela Ecologia Humana possui, portanto, antecedentes e de certa força. Não tem de que se envergonhar das suas premissas e conclusões, que há cem anos já eram preconizadas por espíritos inconformistas e pouco dados a crenças e superstições.
A superstição científica já era então objecto de crítica: porque razão não o há-de ser hoje, em que estão bem à vista os frutos podres dessa árvore envenenada?
Um mundo que só tem o holocausto nuclear como «saída», está ou não suficientemente definido, julgado e condenado?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

ORTODOXIA E PLURALISMO MÉDICO





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TERAPIAS FIÁVEIS E TERAPIAS INVIÁVEIS

Lisboa, 2/12/1996 - Em determinado momento, nomeadamente quando a OMS (Organização Mundial de Saúde) publicou o grosso tratado(*) em favor das medicinas tradicionais - caucionando assim uma área até então institucionalmente interdita - divulgou-se a ideia de que tínhamos passado de uma tirania monocromática - a medicina ortodoxa ou ordinária - para o reino do pluralismo médico.
A lista de terapias que então nos ofertavam era infindável.
Nada faltava nessa lista , desde a técnica mais antiga e comprovada - Acupunctura , por exemplo - até às novidades acabadas de sair do forno, ou seja, oriundas dos EUA , que é de onde chegam sempre as grandes e primeiras novidades.
Fred Wachsmann, que depois passou a assinar Fred Vasques Homem, num livro publicado em 1953 , «Milagre e Fé na Cura»(**), não hesita em nos repertoriar as artes e tretas mais variadas, numa mescla que , se não é de má fé, serve, pelo menos , a que os de má fé façam , logo por aí, o óbito das naturoterapias.
Vamos então à lista de Fred Wachsmann, autor de alguns bons livros sobre Ecologia Humana em geral e Ecologia alimentar em particular.
Eis a lista dele, que damos aqui por ordem alfabética:
Acupunctura
Aeroinoterapia
Amuletos
Antroposofia
Astrologia
Chiropratica
Christian Science
Cintos
Elixires
Espondiloterapia
Espiritismo
Exorcismos
Filtros
Homeopatia
Kneip (terapia)
Lahmann ( Terapia)
Magnetismo
Naturoterapia
Osteopatia
Ozonoterapia
Pedras Mágicas
Pranoterapia
Priessnitz ( Terapia)
Quiromancia
Sangue de Pombo
Schroth (Terapia de)
Talismãs
Treino Autógeno
Vertebroterapia

Esta lista, amálgama entre o relativamente bom e o claramente péssimo, serve, ao menos,de ponto de partida para, filtrada através da hipótese vibratória, virmos a saber que terapias são hoje fiáveis e quais, rapidamente, devemos remeter, rápido, para o caixote do lixo.
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(*) OMS - « Médecine Traditionelle et Couverture des Soins de Santé » - Genebra, 1983
(**) Dr. Fred Wachsmann - «Milagre e Fé na Cura» - Lisboa, 1953

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

JOEL DE ROSNAY: ECO-TECNOCRACIA?







rosnay-2-ls-ie> domingo, 29 de Dezembro de 2002-scan

ESCOLA ECO-ENERGÉTICA NA UNIVERSIDADE NOVA?

[Depois de 1975, única data possível ... ] - A tradução em português do livro "O Macroscópio”, de Joel de Rosnay, vem relembrar-nos que a escola Eco-energética do MIT (o conhecido instituto de Massachussets) não é entre nós um ausente e que alguns técnicos ou pensadores que neste momento se ocupam e preocupam, em novas universidades novas, com as relações energéticas entre Ecologia e Economia, por lá passaram ou de lá receberam forte influxo informativo e formativo. Influxo energético...

Registemos o interesse que o Prof. Delgado Domingos tem consagrado à análise energética e a forma como o seu pensamento de técnico em Termodinâmica evoluiu até a descoberta das alternativas ou fontes infinitas do Futuro.

Não esqueçamos que o prof. Gomes Guerreiro, secretário de Estado do Ambiente no I Governo Constitucional, já em 1953, na sua obra "A Floresta na Conservação do Solo e da Água” defendia teses muita próximas da análise energética e que a sua passagem pela escola norte-americana da Califórnia não foi por acaso.

Também o Prof. Cruz de Carvalho, hoje em Portugal, a leccionar no Instituto Universitário de Évora, foi o primeiro no estudo entre Energia e Agricultura, Ecologia e economia Agrária, tendo trabalhado em universidades da Califórnia.

E outros citaríamos, de gosto, se a memória nos ajudasse. Ou viremos a citar, se alguém tiver a gentileza de nos escrever, indicando mais casos que nós ignoremos. ■
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16-12-1998

SUBLINHADOS DO LIVRO «A HISTÓRIA MAIS MARAVILHOSA DO MUNDO»

Todos os organismos são feitos de carbono, hidrogénio, oxigénio e nitrogénio e a sua fonte de energia, o sol.
Joel de Rosnay

O carbono (...) pode conduzir os electrões de ponta a ponta das suas cadeias, o que de certa maneira prefigura as redes nervosas e as redes de comunicação electrónicas.
Joel de Rosnay

Outrora não se sabia que as moléculas eram feitas de átomos nem que as células eram feitas de moléculas.

Um organismo composto de células especializadas resiste melhor do que um conjunto de células idênticas, porque pode responder de diferentes maneiras às agressões do ambiente, o que lhe dá mais hipótese de sobrevivência.
Joel de Rosnay

Os sistemas monolíticos acabam sempre por desaparecer.
Joel de Rosnay

Um cristal não vive, reproduz-se mas não fabrica energia.
Joel de Rosnay

Um organismo vivo é um sistema capaz de assegurar a sua própria conservação, de se gerir a si próprio e de se reproduzir.
Joel de Rosnay

Somos verdadeiramente feito de poeira das estrelas.
Hubert Reeves

A centena de elementos atómicos que conhecemos na natureza, foram produzidos nas estrelas.
Hubert Reeves

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

ECOLOGIA DO CANCRO: CARÊNCIAS MINERAIS







Maria de Sousa, nome de uma ilustre professora-investigadora do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, volta a elogiar no jornal «Público» (18/Setembro/1992) o livro que já elogiara na entrevista que concedeu à televisão.Trata-se de um trabalho de investigação de Fraústo da Silva e R.J. Williams, «The Biological Chemistry of the Elements».

Quando, nos anos 50, André Voisin publicou «Solo, Erva e Cancro» já se sabia tanto de Oligoelementos como hoje sabe a Drª Maria de Sousa. Ou mais. Com esta vantagem para o comum das pessoas que sofrem: toda a gente, até os cientistas, compreendeu o cientista André Voisin, que falava claro. Por isso não lhe deram o Nobel. Nem encontrarão hoje o seu nome em nenhuma enciclopédia.
E por isso os Oligoelementos se transformaram em uma indústria. Produto tornado necessário por toda a «poluição industrial», os Bioelementos passaram a ser uma terapêutica imposta por alguns refinados delitos que a indústria impunemente pratica contra a humanidade:
- a química dos adubos e pesticidas na agricultura;
- a refinação industrial de cereais e óleos alimentares;
- o abuso do açúcar industrial (como desmineralizante número 1);
- a poluição química de metais pesados (chumbo, mercúrio, cádmio, etc) na água, no ar e nos solos agrícolas;
- os aditivos químicos (incluindo metais pesados) na conservação dos alimentos;
- os medicamentos químicos onde é corrente a presença de metais pesados como o Cádmio, etc
Quando André Voisin publicava «Solo, Erva e Cancro» não sabia que com essa obra angular de Ecologia Humana estava a meter-se numa alhada... E que o silêncio da comunidade científica iria, nos 40 anos subsequentes, fazer desse livro e desse tema (o Cancro está na Química) um dos muitos temas-tabu do nosso tempo.
Quando a Oligoterapia se tornou um ramo interessante da medicina metabólica, o melhor, para doentes e terapeutas, foi fingir ignorar que essa terapia ajudava a fingir que ignoramos o Cancro Industrial em que nos atolaram a Medicina Química, a Agricultura Química, a Alimentação manufacturada, etc,etc,etc.

Notícia são, entretanto, livros de Ecologia Humana tão inconvenientes como:
- «AIDS & Natural Immunity», de Martha C. Cottrell (Japain Publications, New York, 1990);
- «The Cancer Prevention Diet», de Alex Jack (St. Martin's Press, New York, 1983);
- «Crime & Diet», de Michio Kushi (Japan Publications, New York, 1987);
- «Le Germanium - Une reponse au Cancer et au SIDA», de Serge Jurasunas (Editions Aquarius, Geneve, 1989).
Curiosamente, todos estes livros têm interface com a questão Minerais/Metais, que é, no fundo, mais de 75% de todos os problemas de Saúde Pública hoje postos às autoridades ditas de saúde.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

ECOLOGIA DO CANCRO: UM DESAFIO À CIÊNCIA MÉDICA

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5.10.2010

ECOLOGIA DO CANCRO: UM DESAFIO À COMUNIDADE CIENTÍFICA

O grande desafio que hoje se coloca à comunidade científica de tendência única, é apenas este : será possível avançar na investigação das causas que provocam o Cancro sem atender ao meio ambiente que exactamente o provoca?
Se o Cancro está no Ambiente – e está – a Ecologia do Cancro não será a via que falta à ciência analítica, meramente analítica, do Cancro?
A dificuldade principal está em saber o que é Ambiente, já que tudo é Ambiente e, portanto, tudo é susceptível de provocar o Cancro, populismo que tem uma certa dose de verdade.
Mas nesse Ambiente que é tudo, podemos indicar um primeiro conjunto de factores causais que já foram reconhecidos pela própria ciência analítica e que se intercondicionam para o resultado (ou efeito) final : a célula maligna.
Dos factores causais que já foram reconhecidos pela ciência – que depois os ignora num diagnóstico holístico e global, mas isso é outra questão – lembremos alguns:
Ambiente radioactivo
Radiações ionizantes
Poluição electromagnética
Poluição química
Ambiente endógeno do doente
Exposição à radiação solar
Gazes de escape automóvel
Dióxido de carbono de origem fabril
Queimaduras solares ( buraco do ozono)

Dos factores nunca ou raramente citados na Ecologia do Cancro, lembremos:
Radiações cósmicas
Manchas solares
Campo magnético solar
Campo magnético da terra

Dos factores raramente lembrados ou nunca, na Ecologia do Cancro, temos ainda:
A Era Zodiacal de Peixes, frequências vibratórias que fundamentalmente nos condicionam e que influem em todo o comportamento dos seres vivos no Planeta Terra;

Ou até que ponto o Dinheiro, por exemplo, imprime um arquétipo profundo favorável ao desenvolvimento da célula cancerosa;

A verdade é que esta e outras questões de fundo – a Ecologia do Cancro no sentido mais alargado – nunca serão investigadas pela ortodoxia científica e pela sintomatologia médica que apenas considera sintomas ou efeitos sem jamais indagar das causas: mesmo quando fala do factor alimentar, nunca o integra no diagnóstico e muito menos na terapêutica.
A Profilaxia alimentar do Cancro é uma das variáveis que a ciência estabelecida (sintomatológica) nunca equaciona, como não equaciona nenhum outro tipo de profilaxia.

Todos os que sofrem ou poderão vir a sofrer de Cancro pedem aos grandes centros de investigação que alarguem o horizonte de visão e que, além de laboratórios sofisticados e grandes orçamentos, usem também de alguma inteligência: a abordagem alternativa do Cancro, tendo sido obra de pioneiros desde, pelo menos, há cem anos, foi conquistando terreno nos próprios meios da comunidade científica de prestígio universitário.
E algumas correntes de fundo se criaram, que ninguém – e muito menos a investigação oncológica – pode ignorar ou fingir que ignora como se nada disto tivesse existido:

Medicina eumetabólica
Medicina neo-hipocrática
Medicina homotóxica
Medicina ortomolecular

Nomes notáveis ligados às correntes alternativas da investigação oncológica (e onde até nem faltam os Prémios Nobel…):
Henri Laborit
Joseph Levy
Hans Nieper
Virchow
Linus Pauling
Serge Jurasunas

De nada serve à investigação oncológica de linha única fingir que ignora os outros caminhos: não abona a sua inteligência e é prova de pouca ciência…

Todos ficamos satisfeitos com o Centro Champalimaud, inaugurado em 5 de Outubro de 2010: mas mais satisfeitos ficaríamos se , ao lado, mais abaixo ou mais acima, fosse também construído um Centro de Pesquisa Ortomolecular para a Ecologia do Cancro.
Então, sim, tínhamos ciência a sério.

Como a obra do Dr. David Servan-Schreiber - «Anti-Cancro – uma nova maneira de viver» - claramente mostra em 380 páginas, a comunidade científica (de que ele, aliás, é um ilustre representante) , está literalmente fechada a outras linhas e lógicas de investigação que não sejam as da sua própria ortodoxia. E é pena.
Servan-Schreiber, com o seu próprio caso – um tumor cerebral com o qual conviveu 18 anos – veio alterar o paradigma dominante na investigação dominante: há, obviamente, outras linhas para investigar o Cancro, sem Cobaias, ou antes, onde o próprio investigador é cobaia de si mesmo.
Um antecedente igualmente notável é o do Dr. Anthony J. Satillaro que testemunhou o seu percurso de cura na obra «Rappelé à la Vie – Une Guérison du Cancer», Ed. Calmann-Lévy, Paris, 1983.

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http://countdown-2012-artigot.blogspot.com/2010/10/david-servan-schreiber-o-medico-rebelde.html