segunda-feira, 25 de outubro de 2010

CARTA A AL GORE



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CARTA AC AO AL GORE E AOS ALGORISTAS

6-3-2007

Meu Caro Al Gore:
O teu filme trata, principalmente, de uma ameaça global, aquela que actualmente é mais propalada, sabe-se lá se assoprada por interesses inconfessáveis ou que não se manifestam abertamente.
Mas, como bem sabes, há outras ameaças globais que, desde os anos 60 e princípio dos anos 70, têm vindo a ser denunciadas, não só por cientistas (que regra geral estão sempre muito ocupados ou distraídos com o pormenor não abarcam o global) mas por homens de pensamento, filósofos atentos ao status quo mundial, profetas e visionários (místicos, anarquistas, pensadores, escritores), que intuíram ou verificaram, com intuição, sensibilidade e amor, as ameaças que há pelo menos 40 anos começaram a tornar-se nítidas no horizonte global.
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6-3-2007

Meu Caro Al Gore:
Afinal és um gajo porreiro e contas a tua história de maneira comovente. Tens os cientistas do teu lado e o teu inimigo principal é a estupidez de alguns interesses comerciais, de alguns lobbies, de alguns gananciosos que nem a eles próprios se querem salvar. Preferem prioritar os interesses petrolíferos de anónimas multinacionais. Coitados deles e das almas deles.
Em princípio e até ver, o teu alerta ecológico não serve segundas intenções, ou serve apenas uma intenção lícita: a tua promoção como eventual candidato à presidência.
Serve o lobby nuclear mas indirectamente: honra te seja feita.
E acima de tudo marcas a diferença relativamente às posições dominantes hoje acerca das ameaças globais.
Entre as carpideiras do Juízo Final e os Panglosses do costume, meu caro Al Gore, tu traças um itinerário inesperadamente honesto, confessional, redentor, com uma esperança infinita de que o Planeta Terra há-de sobreviver a esta crise apocalíptica.
Claro que não vai e o fim da Planeta Terra está mais do que próximo, está iminente.
Mas ficam-te bem esses sentimentos e a esperança que finges acalentar.
Uma esperança desesperada como dizia o poeta.
Já alinhei, como tu, nos niilismos radicais e disso não me arrependo mas acho que também não contribuí, com esses alertas, com esses alarmes (e alarmismos) para agravar a situação.
É o que fazem hoje os especialistas chamados cientistas – mais ou menos de boa fé – multiplicando globalmente, com a ajuda dos media globalizantes, o niilismo e a raiva.
Não tens como eu nenhuma seita do fim do mundo a defender e por isso és um espírito livre em que outros espíritos livres podem confiar e em que se podem apoiar.
O teu poder é redentor e bem o provas neste filme que os Óscares premiaram porque não tinham outro remédio.
Aqui para nós, meu Caro Al Gore, tu é que premiaste a Academia (e de uma vez por todas) anualmente encarregada de distinguir nenhuma coisa no meio de coisa nenhuma. E ainda ganhaste outro prémio com a proclamação que Madona fez do teu filme: «o melhor documentário de sempre» disse ela.
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7-3-2007

Se estou hoje interessado em militar (com power point e tudo) na hipótese vibratória recebida do Etienne Guillé, é porque considero fundamental esse passo – a que chamei ecologia alargada - ou imperatico cósmico – para não continuarmos a patinar no desespero e no caos a que planetariamente fomos chegando como bem contas no teu filme.
Filme que, apesar de apontar as metas da globalização, foi feito em função do meio norte-americano e suas taras ou idiossincrasias.
Confesso que nunca pensei que fosse tão grande a mediocridade por ti enfrentada, para já não falar dos interesses rastejantes que te rasteiraram a carreira política.
Está explicado porque nunca ganhaste a presidência mas está explicado também porque havia uma predestinação na tua missão de vida.
E a predestinação.
E esta: ficaste um dos apóstolos mais influentes deste nosso tempo e mundo, em favor da boa nova.
Não foram os Óscares mas a Madonna que classificou o teu filme como «o melhor documentário de sempre.»
O que nem sequer é difícil, dada a tal generalizada mediocridade de quase tudo o que vem com o carimbo «made in usa» , mediocridade a que tiveste de fazer frente quando decidiste percorrer um determinado caminho eleitoral.

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8-3-2007

Se os que detêm o poder (político, económico, religioso, financeiro, nuclear)nada têm feito e nada querem fazer para contrariar e acima de tudo evitar as ameaças globais que pendem sobre o Planeta, não serão as pessoas que, individualmente, ou em grupos ecológicos, ou mesmo em ong’s, vão poder alguma coisa.
E muito menos quando num país como os Estados Unidos da América ganham os candidatos que não deviam ganhar e perdem os candidatos que deviam ganhar.
É aí que a viragem terá de se fazer, a nível de paradigma e em que a mudança de paradigma terá que se fazer, a bem ou a mal.
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9-3-2007

A questão das eco-tácticas, com que finalizas o teu documentário, nem sequer é o de serem uma pinga de água no oceano de destruição e poluição.
Além de ingénuas – uns 5% do que seria necessário para travar e inverter a escalada da destruição, as eco-tácticas ainda por cima, vão encorajar os fautores da hecatombe: vão ficar mais uma vontade, porque as multidões decidiram agir ecologicamente falando.
Uma ditadura da qualidade que obrigue os delinquentes a retroceder, é indispensável se queremos mesmo evitar o inevitável caminho para o abismo.
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De Ecologia Humana (-eh) só pudeste citar o triste e trágico episódio da tua querida irmã, que morreu com cancro no pulmão. Precisaríamos de outros tantos documentários como este teu para citar, mesmo ao de leve, tantos itens que este teu amigo, ao longo dos tempos, ao longo dos séculos, teve a ousadia de inventariar, tendo cunhado a palavra Ecologia Humana e Ecologia do Cancro.

POST SCRIPTUM:

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+ ÍNDICES DE ENTROPIA

 ACTUALIZAR DIA A DIA A LISTA DO COMPUTADOR
 RECORRER AOS RECORTES DA PASTA [ABJECTOS]

BIOMASSA
CLOROFLUORCARBONETOS
BURACO DO OZONO
NUCLEAR
RADIAÇÕES IONIZANTES
TRANSGÉNICOS
ENGENHARIA GENÉTICA
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
MEGALOMANIAS & MEGAGIGANTISMOS
ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
HACKERS & Cª
MEGA BARRAGENS HÍDRICAS

Todo aquele que promova, elogie, mercadeje qualquer destes itens deverá ser declarado, à luz da consciência humana, predador intencional, porque nem sequer tem a desculpa de ser um predador natural como alguns animais.
Nem sequer a crítica é aceitável.
Apenas a rejeição radical pura e simples.


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[Links para essas antevisões do futuro próximo podem ser encontrados a partir de alguns itens , como por exemplo:
Temas:
exaustão de recursos planetários
economias do desperdício
consumismo desenfreado
exploração do terceiro mundo pelo imperialismo capitalista
crescimento da fome mundial
destruição das duas florestas equatoriais: Amazónia e África Central, pela ganância de muitos gananciosos
a utopia trágico do crescimento económico infinito e exponencial]
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[escrever esta carta com o mapa dos 500 links à frente, como reavivar a memória]
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[na Mesa de Files, o código –sc= scan deve ter bastantes títulos de catálogo já no big-Bang ou a juntar ao Big-Bang]

GRATIDÃO A MIGUEL DE UNAMUNO



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RAÍZES DA DECADÊNCIA: O DESESPERO DOS HEDONISTAS(*)

[(**) Este texto de Afonso Cautela foi publicado no jornal «A Capital», «Livros na Mão», 30-10-1990+-]

4-9-1990

A palavra «entropia» ainda não estava na moda quando Miguel de Unamuno escreveu «Del Sentimiento Tragico de la Vida», que agora aparece em nova tradução portuguesa(*). Em 1953, a editora Educação Nacional, do Porto, publicara a versão de Cruz Malpique, mais literal e académica do que esta que o Círculo de Leitores agora apresentou.
Para o filósofo de Salamanca - também romancista, poeta e dramaturgo - a condição humana já era entendida como maldição e prova, no que andou muito perto dos «pessimistas» como Schopenhauer, Nietzsche, Leopardi ou Kierkegaard e também de muitos que se viram englobados no rótulo de «existencialistas».
Mas de uns e outros ele se demarcou, pela intuição central que o título desta obra particularmente expressa: o «sentido trágico da vida» seria o sentido entrópico da vida que regula todos os sistemas morais do Ocidente, baseados num cego, obstinado e estúpido hedonismo. Essa seria, no Ocidente, a nossa «doença», que levámos séculos a difundir pelo Mundo, como a maior pandemia da História. Perdemos as raízes da sabedoria, que consistia exactamente em saber que o homem é energia e que toda a ciência se deverá resumir, afinal, em conhecer a arte de administrar essa energia.
A nossa «doença» chama-se «ignorância» e daí, dessa ignorância, o sentido trágico e cego do caminhar por este mundo. Ler Miguel de Unamuno e o seu diagnóstico, é ler os sintomas exacerbados da Doença que se reconhece, confessa mas não ultrapassa, e isso ainda por preconceito «cultural».
Fala Unamuno dos «Upanishads» mas o seu despeito irritado logo se revela nesta acusação ao monismo das cosmologias extremo-orientais que da Energia sabiam como ninguém mais voltou a saber: «aquilo a que eu aspiro, não é submergir-me no grande todo, na Matéria, ou na Força, infinitas e eternas, ou em Deus. Aquilo a que eu aspiro não é a ser possuído por Deus, mas a possuí-lo, a fazer-me Deus, sem deixar de ser o eu que vos digo ser neste momento. »
A «doença» ocidental, a que Unamuno chama «tragédia», um tanto exageradamente, caracteriza-se por criar essa espécie de catarata ideológica que impede de ver tudo quanto não seja e não ajude ao progresso da própria doença.
Para lá do interesse quase mórbido que a sua fascinante leitura suscita, especialmente aos que gostem de romances policiais, para lá do muito que se aprende e sofre neste testemunho humano de beleza inigualável que é o livro de Unamuno, importa ao militante da Heresia detectar algumas passagens francamente demonstrativas do apego ao erro e da rejeição apriorística das raras janelas terapêuticas que se podem abrir.
Pobres filósofos como este «trágico» Unamuno que, na imensa noite e na imensa doença da «civilização» ocidental, marraram contra as paredes do cárcere, não vendo que eram de vidro..., muitas vezes tendo na mão o amuleto - a intuição central da entropia cósmica - capaz de exorcismar angústias, revoltas, desesperos, mas sem o saber utilizar. Mais: alguns deles, como Unamuno, tiveram o amuleto na mão e deitaram-no fora.

Os filósofos ditos «pessimistas» e, em séculos mais recentes, os «existencialistas», com seus gritos, aflições, insónias e calafrios, são bem a imagem, o sintoma de uma «doença» cada dia mais incurável e de que a Poluição e suas sequelas é apenas um dos sintomas mais ridículos e insignificantes. Mas foi ela, a Poluição, que obrigou alguém a descobrir a palavra Entropia. Valha-nos isso.
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(*) «O Sentimento Trágico da Vida», Miguel de Unamuno, Ed. Círculo de Leitores
(**) Este texto de Afonso Cautela foi publicado no jornal «A Capital», «Livros na Mão», 30-10-1990+-

domingo, 24 de outubro de 2010

4 ECO-PRECURSORES NA BIBLIOTECA DO GATO










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18/1/1992, Lisboa

APROVEITAR TODAS AS MIGALHAS: ANTOLOGIA DO PENSAMENTO ECOLOGISTA ATRAVÉS DAS ERAS

Não tem o radical-humanista, também conhecido por «radical-livre», assim tantos apoios bibliográficos que possa dispensar as poucas migalhas que vão caindo do lauto banquete filosófico e literário, que possa dispensar algumas preciosas obras, ainda que breves, ou autores, ainda que esquecidos, principalmente se esquecidos, se colocados no índex das ideologias que incomodam as ideologias totalitárias dominantes.
De maneira avulsa, com os dedos tolhidos de frio, tento reconstituir, só para não esquecer, aquela pequena lista de leituras que foram contributo ao despertar de uma consciência, em certa época chamada de ecologista, para facilitar.
Como não há nenhuma história do pensamento ecologista (ou há?), impõe-se reunir o avulso e o disperso, concatenando páginas, autores, obras.
Agora mesmo leio uma análise de Gabriel Marcel sobre a «funcionalização da medicina», a que Illich chamaria «medicalização da medicina». Católico e existencialista, mas simpático -- creio -- à resistência francesa, não é propriamente um pensador nas boas graças da moda, da Unideologia. Mas ele já tinha escrito uma das obras que mais me marcaram, lida na tradução portuguesa: «Os Homens Contra o Humano».
Simone Weil, também da resistência, já uma vez falámos desta autora: quer em «L'Énracinement» quer em «Opressão e Liberdade», é um quase manifesto de eco-humanismo (Ecologia Humana) o que aí se encontra.
Releio, para confirmar, a mística da Natureza em Jean Giono romancista e não há dúvida que passa à frente de todos os místicos da Natureza já por mim (re)conhecidos: D.H. Lawrence, Henry David Thoreau, mesmo o Herman Hess.
Quando li «O Jogo das Contas de Vidro» reagi exactamente por não corresponder à expectativa que obras dele me tinham criado, pelo discursivismo da narrativa e, quanto a misticismo, uma excessiva secura, quase comparável ao tecnocrata Umberto Eco desse apesar de tudo interessante «O Nome da Rosa».
Jamais duvidei, portanto, do interesse precursor que teve esse místico da Vida, apesar de a geração hippy o ter entendido na sua parte mais exótica e superficial. Aliás e já agora, relativamente a alguns profetas desta geração hippy, chegou o momento de fazer o balanço selectivo e crítico: deixando um bocado na sombra Marcuse ou Reich, que estiveram na ribalta, recuperar Allan Watts, por exemplo, que esteve mais na sombra, ou mesmo Theodor Roszack. Não são as obras mais faladas de Herman Hess -- à excepção de «Sidharta» -- as que maior marca me deixaram mas outras menos conhecidas, como «Narciso e Goldmundo» e «Ele e o Outro», que li nas edições naif da Guimarães.
A provar que Herman Hess está nos meus autores de cabeceira, que mais não fosse como abencerragem romântico, tal como Romain Rolland, é que, além de obras soltas, adquiri uma vez em Madrid as Obras Escogidas da Aguilar(colecção Nobel) em papel bíblia e capa azul celeste...A propósito dos autores pouco gratos à Unideologia totalitária, regresso quando posso aos católicos progressistas, ao Emanuel Mounier, da «L'Esprit», por exemplo, e, principalmente, ao Jean Marie Domenach, rotulados de «personalistas» e/ou «existencialistas católicos». Volto principalmente a essa obra-chave do pensamento ecologista que é «A Propaganda Política» de J.M. Domenach.
O que eu quero dizer com estes exemplos é que a escassez de fontes para apoiar o pensamento ecologista é tal que não deverá haver escrúpulos, se a ajuda nos vier dos místicos, católicos, existencialistas, «out-siders» sem lugar na história da Filosofia e às vezes nem sequer da Literatura.
Já agora: a maior descoberta da mística ibérica -- mais concretamente catalã -- foi a que fiz há um ano, com esse monstro chamado Raimundo Lull. Tirando o Ivan Illich, de facto, quem temos aí para nos guiar? Para nos dizer que não estamos defendendo absurdos, utopias, disparates?
Até em Alexis Carrel, essa polémica figura que, segundo disse alguém «pregou no deserto do século XX», até em Carrel, temos que procurar, apesar da sua estimada Fisiologia e da concepção materialista mecanicista, migalhas de um fundo humanista para a medicina, que fez traduzir «O Homem, esse Desconhecido» em 17 idiomas.
Apesar do Nobel, há em Carrell lampejos e intuições subversivas que o pensamento ecologista não poderá desdenhar, ultrapassando algumas contradições mais gritantes dessa estranha figura de médico que acabou non grato ao sistema e de cuja morte, inclusive, pouco se sabe, envolta que está em alguns mistérios. Fechamos os olhos ao colaboracionismo de que o acusaram, sabendo que ele escreveu «Medicina oficial Y medicinas Heréticas», texto de abertura de uma antologia de autores, relíquia que eu descobri num «bouquiniste», edição catalã (claro!) de Luis de Caralt, mas que vem da editora Plomb de Paris.

SE A SAÚDE FOSSE CONSUMIR MEDICAMENTOS

Se metermos o vírus da subversão ecologista no sistema médico, não é a reforma da medicina o que se preconiza; nem se escolhemos entre medicina privada e medicina colectivizada; nem se o preço dos medicamentos é comparticipado. O vírus ecológico no sistema médico, como nos outros sistemas, visa abrir alternativas ecológicas ao sistema. E o alternativo, no caso da saúde, é conservá-la em vez de combater a doença (dogma número 1 da minha religião). É cada um tomar em mão, desde pequenino, quando ainda torce o pepino, a sua própria saúde, quer dizer, o seu próprio destino, aprendendo como primeira matemática a contabilidade kármica e como primeira geometria do universo o mapa dos meridianos da Acupunctura. Este é o dogma número 2 da minha religião -- «se vires alguém com fome, dá-lhe de comer mas ensina-o a pescar» -- pois toda a educação ocidental vai no sentido inverso: submissão e dependência ao sistema. Isto tem tudo a ver com a «descolonização do doente» -- dogma número 3 da minha religião -- e nada a ver com (consumos de) medicamentos, vacinas, próteses, serviços hospitalares, próteses, cirurgias, enfim, o inferno da monodependência. Transição para a radicalização do «cada um médico de si mesmo» -- dogma número 4 da minha religião -- é o «Professor de Saúde», a que outrora se chamava higienista e muito bem mas que parece ter caído em desuso, nas profundas do esquecimento, mais uma espécie extinta sem desgosto para ninguém.
Obliterando-se como disciplina global holística, a Higiene ou Prevenção fica reduzida, nas escolas, ao ridículo das vacinas e pouco ou nada mais. O professor de saúde, se existisse, ensinaria todas as regras, das antigas às modernas, que se conhecem para conservar esse bem precioso que é a saúde, para evitar que os vários sistemas (tantos) que vivem da doença continuassem vampirizando (e fazendo sofrer) a pobre humanidade (dogma número 5 da minha religião).
O professor de saúde passa pela holística, pela Ecologia Humana, pela Toxicologia, pelos diagnósticos empírico-holísticos, pela medicina metabólica (subsumida neste momento na amálgama de uma especialidade médica inactuante -- a Endocrinologia -- e nas pseudo-alimentações racionais), passa pelas terapias paralelas já confirmadas pela prática e pela experiência, passa pela autocontrole alimentar, passa pelas técnicas e/ou tecnologias apropriadas de saúde. Escrevem-se sobre doenças milhares de livros, e outras tantas toneladas sobre especialidades médicas.
Sobre Holística da saúde, temos que andar com uma lanterna, a escolher e a separar muito bem escolhido o trigo do joio, a experiência confirmada do charlatanismo beato e barato. É urgente, portanto, pôr em prática o Perfil Holístico Individual (Dogma número 6 da minha religião). ■