segunda-feira, 14 de abril de 2008

SEMPRE OS MESMOS

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TENHAM DÓ DELES
FOCAS, BALEIAS E TIBETANOS: 
UMA CAUSA COMUM

31/Março/2008

São sempre países colocados na 1ª linha do chamado progresso industrial e do desenvolvimento.
Ora o Japão a matar Baleias, como se as baleias lhes tivessem feito algum mal.
Ora o Canadá a matar Focas à paulada para competir em Pequim na modalidade «exterminadores eficazes».
E não há quem os pare.
Este ano – dizia a notícia – o Governo canadiano autorizou o abate de 275 mil focas dos 5,5 milhões que vivem na sua costa oriental. Nem mais uma nem menos uma. (in «Diário de Notícias», 31 de Março de 2008)
Os títulos dos jornais são conclusivos. E sempre indicativos do sado-masoquismo que inspira estes benfeitores da humanidade.
«Caça à baleia mancha imagem do Japão» - dizia outro com ar moralizador.
Mancha, mancha, e de sangue que é mancha inapagável.
As consciências dos executantes, se as houvesse, é que se mantêm imaculadas e brancas.
Só há uma maneira de haver justiça: que façam a eles o que eles estão fazendo às focas, baleias e tibetanos. Olho por olho, dente por dente, já dizia o Talião que entendia desta coisas e que foi aprender à deusa Maat, verdade e justiça como se sabe desde que o mundo é mundo.
Os tiques do poder estabelecido estão bem à vista para nos fingirmos distraídos: há coisas na Agenda para os responsáveis resolverem e serem julgadas na primeira altura que calhe.
E já agora. Façam à ASAE o que a ASAE faz com os pequenos e médios comerciantes. Com o Governo, como sempre e em tudo o que é da sua competência (?), a assobiar pró-lado. E os opinion makers – crânios da Pátria – preocupados com o acessório, o lateral e o miudinho, para esquecer o essencial.

O juízo é outro.
Proponho, isso sim, que nas Olimpíadas de Pequim seja criado mais um récorde: os caçadores de baleias, focas e já agora de tibetanos. Logo os veriam todos no Podium.
Mas não vale a pena desesperar. Mais cedo ou mais tarde,  justiça cósmica será feita.