nobel-1-ac-ab> quinta-feira, 18 de Outubro de 2007
OS 9 ERROS CIENTÍFICOS DE AL GORE
NOBEL DA PAZ PARA A GUERRA PERPÉTUA
1 - Por ter constatado o óbvio, deram-lhe o Prémio Nobel da Paz (?). Bem feito. Chovem sobre ele as flores dos elogios. Um pouco tarde porque já foi ultrapassado pela Hillary na ascensão à branca casa do salão oval.
Mas nunca é tarde para chegar cedo. Ou para constatar o óbvio. Ou para adivinhar que o mundo está ameaçado de perecer de uma doença crónica chamada Fim-do-Mundo.
São os profetas da desgraça, os epígonos do Apocalipse. Um pouco como o folhetim Maddie, nunca mais acaba de acabar.
No meio dos elogios, há quem diga duas palavras acertadas:
«O comité do Prémio Nobel deveria focalizar-se sobre outros grandes problemas esquecidos como a subnutrição, a malária e a falta de liberalização das trocas agrícolas, em vez do aquecimento climático.»
( Bjorn Lomborg, autor do livro The Skeptical Environmentalista)
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«Isto é só política, é só para intervir na política norte-americana, é escandaloso!»
(Claude Allegre, ex-ministro francês da Ciência)
2-Arrogante e prepotente a destruir o ecossistema Terra, o sistema agora quer armar ao benemérito protector e salvador dos aflitos. E por força que o Aquecimento Global é que é o único a pagar as favas, porque é de origem humana. Também é, mas não principalmente. A acção do predador humanóide soma-se à entropia natural do sistema como manda a 2ª lei da termodinâmica. E o CO2 é apenas uma ínfima fracção no conjunto de causas e factores somados logaritmicamente para produzir a destruição, a auto-destruição ou suicídio do Planeta Terra.
3 – É esta lógica de destruição intrínseca ao sistema do desperdício (esta guerra perpétua) que o algorismo promove e fomenta também. Mais fontes de energia para alimentar os energívoros, vão apenas aumentar o preço do barril de petróleo sem diminuir significativamente a produção de CO2: aliás, mesmo que se conseguisse diminuir esse fabuloso autor de todas as desgraças (segundo o algorismo) há mil e um outros que vão aumentar, todos os dias para aumentar logaritmicamente a destruição.
4 – O algorismo tem algumas vantagens para o sistema de destruição sistemática e por isso o nobelizam: faz que se atamanquem alguns desmandos e todos ficam felizes de que isso irá resultar. Como, porquê e para quem?
Esquecendo as outras ameaças mundiais, é fácil ter fé. Mais difícil é não pensar no resto dos problemas que o sistema produz e o algorismo não cita.
Concentrar tudo no aquecimento global evita falar das restantes desgraças que eles foram produzindo.
5 – Com ou sem algorismo, a catástrofe irá consumar-se. Uma simples guerra bactereológica, por exemplo, dá para exterminar isto tudo em três quatro meses, se tanto. Sem que o algorismo ponha na agenda esse ou outro tópico dos que constituem o painel da Abjecção contemporânea, deste Tempo-e-Mundo. O arsenal biológico ( e de destruição maciça) pode em qualquer momento reduzir o Planeta a um cemitério sem vencidos nem vencedores. Pensem na vocação de alguns grupos para o atentado suicida.
6 – O algorismo na paz das consciências, Nobel da Paz? Só se for para deixar em paz as consciência dos que contribuíram e continuam contribuindo para a destruição do Planeta. Mas essa também não colhe porque para apaziguar (más )consciências era preciso que eles tivessem essa coisa e não têm.
Nobel da Paz para Algore, por que carga de água? Mesmo atendendo ao oportunismo geoestratégico daquele prémio, é francamente abusar da liberdade de critério ou falta dele.
7 – Dias antes do Nobel, foi dado destaque nos jornais a um título muito curioso mas inconveniente: «Nove verdades pouco convenientes para Gore – Juiz britânico apontou 9 erros no filme «Uma verdade Inconveniente».
É que, segundo a notícia, o britânico Stewart Dimmock apresentou queixa contra o uso do filme de Al Gore sobre alterações climáticas, nas escolas do Reino Unido. O Tribunal decidiu que o documentário pode ser transmitido mas acompanhado de uma nota explicativa dos nove erros científicos que o ex-vice-presidente dos EUA cometeu. Convenientemente.
Procurem no Google News e deliciem-se.
8 – A minha metáfora mais antiga: o sistema é um comboio sem freio desmandado numa noite muito, muito fria apesar do aquecimento global.
9 – Não tem que ver directamente com a paz (podre) do Nobel mas serve para acrescentar um ponto e ficarem nove, convenientemente:
«O relator das Nações Unidas para o Direito à Alimentação, pediu ontem em Genebra uma moratória de cinco anos na produção de biocombustíveis, para travar o aumento do preço de alimentos.» «A produção de biocombustíveis é uma catástrofe para os esfomeados.» - disse Jean Ziegler, que nunca abichará obviamente nenhum Nobel.
Esta notícia foi dada a 11 de Outubro e a do Prémio Nobel a 13.
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
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