lixo-2-ie-ab>domingo, 23 de Setembro de 2007
PRAGAS & DOENÇAS: COMBATER NÃO CHEGA E SÓ PIORA
A resposta da ciência médica ao que se chama doença, é típica de uma mentalidade: «combate-se» a doença em vez de manter ou recuperar a saúde.
E chama-se «saúde» ao que é, pura e simplesmente, «doença».
É um insulto à inteligência de todos nós, contribuintes, que pagamos o equívoco e os custos deste discurso troca-tintas.
É a sintomatologia a vencer a causalidade.
É o ciclo vicioso da química a criar mais e novas doenças em vez de curar as antigas.
Afinal a analogia com o que vinha dizendo – combater as espécies invasoras com meios químicos e violentos em vez de as recuperar, reutilizar, reciclar – talvez não seja assim tão disparatado.
Temos um antecedente: a medicina profiláctica natural, a medicina metabólica, a medicina ecológica e holística já provou que a via não violenta é muito melhor (e fica muito mais barata ao orçamento) do que a via química e cirúrgica.
Deixo mais um convite aos senhores cientistas: um pequeno golpe de asa (um pouco mais de criatividade) e talvez que muitas «pragas» nossas conhecidas se extinguissem de vez.
Não é preciso ser idealista mas apenas seguir a ordem lógica, científica e natural das coisas. Será assim tão difícil à mentalidade de um especialista?
Será assim tão difícil chamar saúde ao que é saúde e doença ao que é doença?
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Notícia de 20 de Setembro de 2007:
«Cientistas do Porto provaram que o consumo de ecstasy causa danos nos neurónios que podem levar à morte das células cerebrais e que este efeito é travado com um medicamento usado no tratamento da doença de Parkinson.»
De certeza que os cientistas do Porto têm razão e que a sua descoberta é uma grande descoberta.
Para quem não é cientista e se fia apenas no instinto, na experiência ou na intuição, também há algumas certezas:
Qualquer droga química, admitida ou proibida, de farmácia ou de candonga, nunca é inócua e se mata 10 ou 100 ou cem mil células cerebrais ou outras, tanto faz, a fisiologia, a filosofia e a ética é a mesma; metais pesados deixam sempre marca, mesmo quando não têm efeito definitivamente acumulativo.
Que se utilize exactamente essa mesma lógica (fisiologia, filosofia e ética) para engrandecer uma outra droga de farmácia, é que me parece pouco razoável, quiçá imoral e bastante perverso. No mínimo, contraditório.
Teremos então que nos resignar a uma mentalidade dominante – a que chamei unideologia – que nos tem conduzido a uma lista negra enorme de efeitos:
Listas de espera nos hospitais
Escalada de novas e velhas patologias
Escalada de gastos do SNS
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É aqui que encaixa uma outra notícia recente: «Gastamos em saúde 10% de tudo o que produzimos» (DN, 14 de Setembro de 2007).
O jornalista Pedro Sousa Tavares, resume assim alguns itens deste dossiê definitivo (a doença a que se chama, teimosa e estupidamente, saúde):
a) 14, 5 mil milhões de euros foi a factura da saúde paga por todos os portugueses em 2005, segundo o INE
b) 9,7% do PIB foi investido no sector. O equivalente a 1.369, 74 euros por cada habitante.
c) Portugal gastou em 2005, 9,7% do produto interno bruto em despesas de saúde.
Quando tocamos nos milhões, tudo fica esclarecido e à mostra.
Uma mentalidade ecológica e causal em vez de sintomatológica e de sopas depois do almoço, ficaria indubitavelmente mais barata ao orçamento, para lá de evitar sofrimento desnecessário. Listas de espera, cirurgias, novas patologias, hospitalizações, etc.
Quem se trata por meios naturais, no entanto, terá de pagar tudo do seu bolso.
Quem faz auto-profilaxia alimentar e poupa no orçamento de Estado, ainda paga mais de impostos e nem sequer um obrigado recebe das autoridades de «saúde»
Quem modesta e ecologicamente contribui para diminuir aritmeticamente a dor do mundo (diria Albert Camus), só recebe risinhos dos cientistas e especialistas.
Quem aponta a pastilha elástica como um crime de consumo corrente (entre crianças) ainda é classificado de parvo e de pateta (acaba de aparecer no mercado uma marca que junta a pastilha elástica com drop!!!) .
Provavelmente tudo isto está certo e parvo é quem cá anda com militâncias estúpidas.
Mas às vezes dá vontade de gritar alto: «Chega, Basta».
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