domingo, 15 de junho de 2008

HÁ JÁ 12 MESES

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14-4-2007

BIOMASSA, BICOMBUSTÍVEIS, EMPRESÁRIOS VERDES & ETC: RESTOS DE UM TEMA QUE FICOU POR DISCUTIR

Já aludi neste blog ao fracasso que foi a publicação do meu texto sobre o problema da biomassa (o que eu julguei ser problema mas que afinal parece que não é), texto que foi recebido com um ruidoso e fúnebre silêncio de morte. Num forum de discussão como a Ambio Archives, raramente ou nunca acontece tão grande e estrondoso silêncio. Discute-se tudo e muito e às vezes bem.
Tendo acontecido, a culpa é portanto e totalmente minha.
Por isso volto ao tema com mais algumas notas do meu bloco-notas, onde dou largas às minhas angústias existenciais, uma das quais, neste momento, é o tsunami da biomassa com que nos ameaçam.
Notícia do «Diário de Notícias»:
«O incentivo à produção de etanol nos Estados Unidos pode originar «consequências devastadoras para os mais pobres e sérias consequências na segurança alimentar mundial», lê-se num estudo a ser publicado no número de Maio/Junho da revista «Foreign Affairs».
A utilização do milho como biocarburante fez subir o preço deste cereal e, segundo os professores da Universidade do Minnesota, Ford Runge e Benjamin Senauer, o facto ameaça a dieta de mais de 2,7 mil milhões de pessoas que vivem com menos de dois dólares por dia.»
É das tais notícias que não precisam de comentário.
Poucas palavras a dizerem tudo.
O que facilita a minha campanha contra o etanol, os biocombustíveis, a indústria da biomassa e etc.
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Tratando-se de biomassa , os poderes vão todos muito contentes cortar a fita nas badaladas inaugurações. E ainda comentam que é preciso discutir o nuclear.
Ele há coisas fantásticas não há?
Ou serei eu que estou a delirar?
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Afinal existe um secretário de Estado da Energia.
Hélas!
Não estamos entregues à embriaguês dos verdes: ele chama-se, segundo li, Humberto Rosa.